Prezado(a) Leitor(a)

Estamos encaminhando-lhe em anexo o prólogo do Prof. Leonardo Polo ao livro de Ricardo Yepes, O sentido do ato em Aristóteles, traduzido do castelhano por Oscar Usman. Acreditamos que interessará - sobre tudo aos filósofos - porque mostra como Polo considera que o autêntico sentido da atualidade vem dado pela operação cognitiva, e pensa até que esta o monopoliza. Para Polo, o objeto pensado é o atual autêntico. Daí que não considere correto, estender esta noção de atualidade para a realidade extra-mental, não só no seu nível físico, mas também no metafísico, pois fechar-se-ía prematuramente a investigação destes campos da realidade, por comportar o fixismo da forma física (se esta fosse atual, seria fixa). Polo afirma que a ruptura da filosofia moderna com a tradicional deveu-se precisamente a uma reação contra esse fixismo.

É claro que se não aceitarmos que o autêntico sentido da atualidade vem dado pelo pensar, o problema apresentado pelo fixismo das formas físicas desaparece. É o que fazia Lúlio: não se aproximava do real a partir do pensado, como Aristóteles, mas construiu uma lógica real, apoiada nas primeiras intenções da inteligência, que observando a atividade dos entes capta a sua essência. Lúlio manteve sempre a prioridade do ato.

Enviamos-lhe este texto uma vez que, tempos atrás, manifestou-nos seu interesse por receber material para seus estudos sobre a Idade Média, suas raízes e conseqüências.

Poderá baixar estas páginas aqui.

Cordiais Saudações

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INSTITUTO BRASILEIRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIA
RAIMUNDO LÚLIO (RAMON LLULL)
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