Considerado um clássico da filosofia política, da história cultural e intelectual e também da economia, esta obra de Hayek têm inspirado – e também enfurecido – muitos políticos, acadêmicos e o público em geral há pelo menos meio século. Publicado em 1944, O Caminho da Servidão trouxe um alerta contra os perigos do controle estatal sobre os meios de produção. Para Hayek, a idéia coletivista de concentração do poder nas mãos do governo, com o controle econômico gradual, pode levar não a uma utopia, mas precisamente aos horrores de regimes como o nazismo, o fascismo e o comunismo. | “Com certeza existem pessoas que, impensada e levianamente, falam da loucura como coisa de per si atraente, mas basta pensarmos um momento para chegarmos à conclusão de que, se a doença tem algum encanto, é porque geralmente se trata da doença alheia. Um cego pode ser uma coisa pitoresca, mas são precisos dois olhos para vê-la. Da mesma forma, a mais atroz poesia da loucura só poderá ser desfrutada por aqueles que estão em pleno gozo das suas faculdades mentais. Para um doido, a sua loucura é coisa absolutamente prosaica, pela simples razão de que é absolutamente verdadeira. Um homem que se julga um frango é, aos próprios olhos, tão comum como um frango, da mesma forma que um homem que está convencido de que é um pedaço de vidro. É a homogeneidade da sua mente que o torna estúpido e faz dele um louco. (...) Em resumo: as excentricidades só impressionam as pessoas comuns; não impressionam os excêntricos.” | Seguindo a sugestão do novo gênero literário inventado por C. S. Lewis – no seu clássico, Cartas de um diabo a seu aprendiz –, Peter Kreeft reuniu quinze novas comunicações entre os agentes do Inferno. Combinando sátira, humor, e insights diabólicos, as mensagens de Serpefídio para o seu estagiário, Giracuca, revelam quais são os mais recentes estratagemas usados pelas hostes infernais para corromper a sociedade, a moralidade pública e privada, e – não poderia ser diferente – a Igreja. Sexo, mídia, liturgia, teologia e educação religiosa: essas são as áreas críticas em que atualmente se concentram as transgressões levadas a cabo pelos discípulos do veterano Fitafuso. E agora que não restam mais dúvidas de que estamos no meio de uma guerra – não apenas cultural, mas também espiritual –, torna-se cada vez mais necessário compreendermos os nossos diabólicos inimigos e as suas estratégias de combate. |